Lenita, ressentida da morte do pai e herdeira de grande fortuna, escreve ao Coronel Barbosa, velho amigo da família, pedindo-lhe para passar uma temporada em sua fazenda.
O Coronel responde-lhe imediatamente.
Na fazenda, Lenita é tomada por fortes e constantes lembranças do pai que aos poucos a abatem.
Mantém contato com a natureza e sente nascer dentro de si um desejo sexual, tão poderoso, que foge ao seu controle. Vive neste clima até que, numa conversa com o Coronel, ele lhe conta que seu filho Augusto está para chegar.
A idéia do encontro com Augusto traz novo ânimo a Lenita. Ela espera encontrar em Augusto o homem culto e educado de que o Coronel lhe falara. Porém, quando ele chega, está bêbado e não parece cortêz. Insatisfeita e decepcionada, Lenita retira-se para seu quarto cheia de rancor. No outro dia, com a mesma sensação, enquanto caminha pela fazenda é gentilmente surpreendida por Augusto, que lhe consquista a simpatia.
A partir deste momento, começa a nascer um grande amor. Apesar de amá-la, Augusto se retrae do contato íntimo com Lenita, pois mesmo separado da esposa, continua casado.
Recea também do Coronel, que considera Lenita como uma neta. Lenita não aceita esta situação e numa noite, procura Augusto em seu quarto, seduzindo-o. Mas o romance aos poucos é interrompido.
Lenita, grávida, abandona a fazenda durante a ausência de Augusto, que ao voltar encontra sua carta comunicando que ela se casaria com outro.
Oficialmente seu filho teria outro pai. Augusto, descrente do amor de Lenita, descrente da esposa, farto do mundo e enjoado até de si,não se interessa por mais nada e acaba se suicidando.
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